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Descubra a ferramenta mágica da Adobe que vai revolucionar a Inteligência Artificial Generativa

Generative Fill: Expanda e modifique qualquer imagem no Photoshop ou na Web (de graça)

Toda hora aparece uma nova ferramenta de Inteligência Artificial que um monte de gente diz que é mágica e vai revolucionar tudo.

Agora eu vou te mostrar uma ferramenta de Inteligência artificial que é mágica e vai revolucionar tudo!

A bola da vez é da Adobe. Apesar de ser, talvez, a maior empresa de tecnologia de imagem, e usar algumas soluções de inteligência artificial há algum tempo, chegou meio atrasada na área de IA generativa. Chegou tarde mas chegou com muita pressa (pressa=dinheiro e know how).

Quem em acompanha sabe que eu sou fã e, usuário constante do Midjourney desde a V3. E a Adobe ainda não está no mesmo nível de geração de imagens que eles. Certamente vai chegar lá, mas ainda não dá pra bater de frente na qualidade de imagem. Tem como brincar de criar imagem (de graça) com o Firefly. E você vai ver que é bom, mas não é equivalente à V5.1 do Midjourney. Eu diria que está em algum lugar entre a V3 e a V4.

E a Adobe sabe disso. Mas tem que correr para colocar no mercado alguma coisa relevante o mais rápido possível. Mas tem que ser algo bom, a gigante do software não pode fazer como qualquer startup que põe um MVP no mercado e depois que transforma num produto robusto. A Adobe tem uma imagem a zelar.

Só incorporar o Firefly no Photoshop (como já existem plugins com o Stable Diffusion) não seria o bastante. Mas criar uma imagem a partir de texto não é a única parte relevante da IA generativa de imagens.

Existem duas funções: Inpainting e Outpainting. A primeira é para fazer ajuste em uma área dentro da imagem a a outra na parte externa da imagem.

Inpainting é quando você seleciona uma parte da imagem e pede para gerar outra coisa, com texto.

Por exemplo, você pode pegar uma foto do LeBron James, selecionar a bola de basquete e pedir para substituir por uma melancia.

Já o Outpainting é quando você pede para a IA trabalhar na parte externa da foto.

Eu peguei a imagem abaixo e joguei no Photoshop. Queria ampliar a foto para uma área que nem existia. Queria mostrar o resto do quarto do menino.

Para fazer isso na mão, seria complicadíssimo e demoraria dias. Imagina criar algo que não existe numa imagem complexa dessas, manualmente.

Mas eu não precisei disso. Só ampliei a área da foto e deixei o Photoshop se virar.

Nesse caso eu nem descrevi o que queria, só mandei gerar.

Ele criou mais pôsteres, gerou um teto que combina com o ambiente e até a janela, que tinha só uma beirada na imagem inicial, o Generative Fill fez. No meu primeiro teste já fiquei impressionado. E sem eu pedir nada, só marquei a área que queria que o efeito fosse aplicado.

Obviamente fiquei maluco com a ferramenta e fui ver até onde ia.

Fiz um Outpainting com contexto, pedindo para colocar um iceberg na área ampliada.

Também fiz alguns testes com Inpainting. Mas eu avisei lá em cima que a Adobe ainda não está no mesmo nível do Midjourney, então, criar figuras humanas ainda não dá o resultado ideal. Mas dá pra trocar a Mia Wallace por um robô, e ele fica na mesma pose.

Aí eu comecei a fazer uns testes mais diferentes, para ver até onde o Generetive Fill consegue ir.

Testei em ilustração. Fazendo um Outpainting dessa imagem.

E ficou excelente. Conseguiu manter o mesmo estilo.

Depois testei colocar uma imagem que fosse só 10% do espaço da imagem final. Pro Photoshop se virar para preencher os outros 90%.

Deu essa imagem.

E ele devolveu o apartamento inteiro.

Decidi testar algo mais elaborado. Uma imagem com vários detalhes, que pudesse dar algum problema na hora de expandir nas bordas.

Essa foi a foto:

E o resultado ficou perfeito:

Fui testar uma imagem que tivesse um padrão para ver se o Generative Fill conseguiria criar imagens seguindo a mesma linha. Parti dessa imagem:

Eu não sei nenhum contexto, só ampliei a área da imagem, como vinha fazendo nos outros. Aí o resultado foi só esticar a parede mesmo.

Aí eu fiz mais uma vez, só que pedindo para criar quadros como os outros da imagem. Em texto corrido mesmo. E o resultado não decepcionou.

Ficou muito bom até no conteúdo dos quadros. Claro que daria para melhorar diminuindo a distância entre as fileiras. Seria fácil resolver isso. Mas deixei o resultado como chegou pra mim.

Não satisfeito, decidi pegar uma imagem bem complicada, não dar nenhuma indicação e ver o resultado. E testei com essa imagem.

Eu estiquei para baixo, para criar o resto do corpo da modelo, e estava curioso para ver o que o Generative Fill faria com a tinta.

Eu fiquei impressionado com o resultado. Além de aplicar a tinta como na imagem original, ainda completou a pose da modelo. Não foi só criar cintura e pernas. Fez sentido para a composição da foto. Tem pequenos erros, se prestar muita atenção, como na mão (problema recorrente em IAs generativas). Mas isso seria facilmente ajustado em minutos.

Aí eu me rendi.

Para uma primeira versão de uma ferramenta dessas está excelente. Tende a melhorar, principalmente com o avanço da geração de imagens por texto, da Adobe. Mas já é uma solução com utilidade para agora.

Existem duas maneiras de brincar com o Generative Fill:

Quem assina o Photoshop pode baixar o Photoshop Beta, de graça, que já vem com essa e outras novidades que ainda chegarão na versão final. E é muito estável, desinstalei o meu Photoshop 2023 pra deixar só o Beta.

Quem não paga, pode usar DE GRAÇA no site da Adobe Firefly. Só que tem um problema, só tem o Inpainting. Você pode alterar dentro da imagem, mas não consegue expandir. Mas eu tenho a solução. Se você conseguir redimensionar a imagem (até no Paint ou Canva) para que ela fique com uma sobra de qualquer cor, como fiz nesse aí, colocando branco para completar a área.

Sobe pro site do Generative Fill e seleciona a área que está em branco.

Aí nem precisa escrever nada, se não quiser, na área de texto. Manda gerar e vai receber opções para escolher a melhor.

No meu caso veio essa:

Usando o grátis fica com essa assinatura da Adobe no canto inferior esquerdo.

E você pode até usar várias vezes na mesma imagem.

Eu editei as imagens sem muito esforço. Na maioria eu aceitei logo uma das 3 opções que a ferramenta dá quando é utilizada. E em nenhuma delas eu fiz qualquer edição além do uso do Generative Fill.

Todas as imagens do post (tirando a Monalisa, o LeBron e a sobremesa) foram criadas no Midjourney. A dobradinha do Generative Fill com o Midjourney (que ainda não tem Inpainting e Outpainting) funciona bem demais.

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